Na sessão desta terça-feira, 29, a deputada estadual Luana Ribeiro (PDT), usou a tribuna para comentar a decisão da justiça federal de suspender os atendimentos das carretas da saúde. “Não sou contra o serviço das carretas, que atende milhares de tocantinenses. Sou contra a forma como foi feito, sem licitação e sem garantias para os pacientes”, criticou Luana.
A parlamentar defendeu a legalidade nas ações públicas e também a garantia da integridade física dos pacientes. “É importante lembar que o juiz federal Adelmar Airesdeterminou a suspensão para averiguação de regularidade na realização de consultas e cirurgias oftalmológicas em desconformidade com a legislação sanitária, colocando em risco a vida das pessoas e a integridade fisica dos pacientes”, disse Luana. Segundo ela, a mesma constatação já havia sido feita na ação civil impetrada pelos médicos oftalmologistas do Estado. “A Justiça pediu informações e suspendeu até que as respostas sejam dadas pelo governo do Estado. Se a a Justiça entender que não há irregularidades o serviço vai ser retomado”, afirmou.
Mortes nos hospitais
A deputada fez questão de lembrar que enquanto as carretas atendem cirurgias eletivas, pacientes esperam nas filas e mutias vezes vão a óbito sem receber atendimento adequado. “Não podemos esquecer que temos graves problemas na saúde. Nunca houve tantas mortes do Dona Regina como está tendo agora, só mês passado até agora foram registrados 11 óbitos”, destacou.
Além disso, de acordo com a parlamentar, as carretas têm que acontecer, “mas não podemos esquecer que pessoas aguardam há 30, 60, 90 dias por cirurgias no HGP, e em Araguaína”, disse. A parlamentar cobrou a realização da audiência pública da saúde, solicitação de sua autoria, que ainda não foi realizada.
Norte-Sul
Durante a sessão, Luana Ribeiro também falou sobre a inauguração, hoje, de dois terminais intermodais da Norte-Sul, em Palmeirante e Porto Nacional. “Meu pai (senador João Ribeiro) ajudou nesta obra. Ele se foi, mas ficará eternizado nas obras que trouxepara o Tocantins”, disse.