Na manhã desta terça-feira, 20, a deputada estadual Luana Ribeiro (PDT) usou a tribuna para falar sobre a proposta do governo para o pagamento da data-base. “Esta proposta não é a que o servidor público quer, não é a que o servidor público tem direito e muito menos a que o servidor público merece”, enfatizou a deputada. Luana acompanhou a reunião dos presidentes de sindicatos com representantes do governo nesta segunda-feira, 19, onde a proposta foi apresentada por escrito.
A proposta do Governo de pagar a data base sendo 2% de implemento em janeiro de 2017; 2% de implemento em maio de 2017; 5,83% em outubro de 2017; pagamento passivo da data-base de 2015 no exercício de 2017 e redução da jornada de trabalho para 6h diárias, não agradou aos grevistas. Mesmo assim, eles vão deliberar sobre a pauta em assembleia geral. Os servidores estão em greve há mais de 40 dias e aguardam o pagamento do benefício da data-base, previsto em lei.
Para a deputada, diminuir a carga horária não é uma forma de negociar o direito. “O que o Governo fez para que o servidor pudesse aceitar essa proposta? Reduziu despesas? Cortou na carne? Querem no mínimo colocar uma jornada de seis horas para ver se ameniza um pouco, se isso acalma o servidor. O servidor do Tocantins nunca se furtou a trabalhar, e ele entende que tem os seus direitos assegurados e recebidos”, disse a deputada.
Luana adiantou, ainda, que a proposta é inaceitável, pois o Governo não vem cumprindo suas obrigações com os servidores. “Governos são transitórios, a população é permanente, o servidor público concursado é permanente”, disse.
Luana agradeceu em nome dos sindicatos que representam os servidores públicos e do Musme (Movimento dos Servidores Civis e Militares do Estado do Tocantins) a oportunidade de representá-los e acrescentou que apoiará a decisão tomada pelos servidores.