A deputada estadual e vice-presidente da Assembleia Legislativa, Luana Ribeiro (PDT), aderiu ao movimento “Um dia sem Mulheres”, organizado em pelo menos 30 países, entre eles, o Brasil, o Chile, a Alemanha e os Estados Unidos. A deputada tem usado suas redes sociais para falar do movimento e convidar as mulheres à reflexão. “Aderi ser mulher e acreditar que precisamos sair do automático e refletir”, disse Luana.
O objetivo do protesto é fazer as mulheres pararem por um dia, no caso o dia 8 de março, e refletirem sobre seu papel na sociedade atual. Uma espécie de “greve das mulheres”. Com o slogan: “Se nossas vidas não importam, que produzam sem nós”, as mulheres querem chamar a atenção para a importância da mão de obra feminina, colocando em pauta os direitos das mulheres. Além de protestar contra a violência, as desigualdades e o machismo. “Sabemos que vivemos um período de crise econômica e desemprego, mas as mulheres que não puderem parar durante o dia todo, que parem por alguns instantes e pensem na situação da mulher no Tocantins, no Brasil e no mundo”, afirmou a parlamentar. Além disso, mulheres podem mostrar adesão usando um laço lilás ou não realizando as tarefas domesticas neste dia 8.
Alguns números -Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil é o quinto país que mais mata mulheres no mundo. De acordo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), as mulheres têm salários 30% menores que os homens na mesma função. De acordo com o IBGE, as mulheres representam a metade da população e são só 30% do quadro de funcionários nas grandes empresas. Levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública estima que devem ter ocorrido entre 129,9 mil e 454,6 mil estupros no País em 2015, ou seja, uma média de um a cada 11 minutos.