Yago Modesto (Com informações DICOM/AL)
A presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputada Luana Ribeiro (PSDB), participou na manhã desta quarta-feira, 27, da Comissão de Finanças, Tributação, Fiscalização e Controle, em audiência pública que recebeu a equipe da Secretária da Saúde do Estado para apresentação dos relatórios do último quadrimestre de 2017 e dos primeiros quatro meses de 2018.
O secretário da saúde, Renato Jaime, assegurou que o Governo interino de Mauro Carlesse tem realizado esforços para diminuir a superlotação dos hospitais do Estado. Ele mostrou como exemplo imagens dos corredores do Hospital Geral de Palmas (HGP) vazios, sem nenhum paciente em macas.
O titular da saúde destacou, entre outras coisas, a importância do programa “Opera Tocantins”, que segundo ele já liberou seis mil cirurgias eletivas, tendo realizado uma saúde mais eficiente, o secretário garantiu que a secretaria realiza esforço para que cheguem ao HGP somente tratamentos de alta complexidade.
A presidente da Assembleia Legislativa, deputada Luana Ribeiro (PSDB), reconheceu os esforços da atual gestão em buscar solucionar os problemas da saúde, que tem afetado o Estado nos últimos anos, e elogiou o Opera Tocantins como resultado deste trabalho.
“Além de dar um atendimento digno à população, o Opera Tocantins tem reduzido os custos com do Estado. Com a celeridade do programa, as cirurgias foram renegociadas a um valor bem mais em conta, de acordo com o custo real e sem preços exorbitantes. O resultado que temos visto é a redução das filas e da demora, e o mais importante, os pacientes satisfeitos”, afirmou a presidente.
Em Números
Renato Jaime destacou também que sua gestão já alcançou 91% do abastecimento do estoque da secretaria, e que tem melhorado a infraestrutura e acessibilidades nas unidades hospitalares do Estado.
O relatório apresentado mostra que de um orçamento de R$ 1.732.141.260,00 no 3º quadrimestre de 2017 foi empenhado R$ 1.440.251.103,80 e pagos 1.411.970.337,22.
Já no primeiro quadrimestre de 2018 de um orçamento de R$ 1.579.633.573,00 foi empenhado R$ 603.751.369,87 e pago 247.476.094,58, o que corresponde 49,64% do orçamento inicial. Os valores dos dois quadrimestres são provenientes de recursos do tesouro estadual, transferências do SUS, operações de créditos, entre outras fontes.
Dos valores empenhados, a maior parte vai para a folha de pagamento, alcançando 65% no último período do ano passado e 64% no primeiro deste ano. Situação criticada por alguns parlamentares.